quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Caixa preta da imprensa


*Este dossiê é muito sério e deve ser divulgado ostensivamente. Estou estarrecido. Quem se interessar na mudança deste país, e nela acreditar, acampe a luta, seja mais um guerreiro da liberdade, da democracia, da ampliação dos direitos, da destruição do poder que é controlados por poucos. Sei que somos mais e melhores do que eles.*
**

*O GOLPE DE ESTADO E A CAIXA-PRETA DA IMPRENSA***
ASSASSINATO, CORRUPÇÃO E JORNALISMO ALUGADO

Dossiê

Por Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador - Abril/2006

Em pouco mais de um ano de atividades, o JIBRA (Jornalistas Independentes
do Brasil), com sede oficial em Londres (UK) vem divulgando uma série de *
dossiês* que ajudam a explicar a *crise política brasileira*. Nosso trabalho
se insere numa ação de cidadania responsável que se destina a vencer o
bloqueio da censura imposta no Brasil pelos grandes veículos de comunicação,
controlados por algumas famílias e por poderosas organizações multinacionais
de mídia.

Nesse período, sofremos todo tipo de perseguições. No Brasil, nossos
colaboradores tiveram suas vidas devassadas. Computadores foram apreendidos
e contas de e-mail tiveram o sigilo quebrado, sempre com suporte dos
serviços de inteligência dos Estados Unidos da América, especialmente dos
funcionários "especiais" que trabalham em Brasília. Em Londres, recebemos
por várias vezes as visitas de agentes policiais e nossos telefones foram
grampeados. Talvez a exposição desses fatos ajude a explicar os episódios
que descreveremos em seguida.

* A morte de Jean Charles e o Golpe contra Lula

* Em 22 de Junho de 2005, o JIBRA fez publicar no CMI - Centro Midia
Independente um relato sobre a primeira tentativa de golpe contra o
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto está disponível até hoje em
http://www.midiaindependente.org/es/red/2005/06/320821.shtml. O trabalho
jornalístico narrava a origem do plano de desestabilização do governo Lula,
articulado pelas elites nacionais, com apoio tático e estratégico do governo
dos Estados Unidos da América. Todas as informações ali contidas foram, mais
cedo ou mais tarde, comprovadas por investigações independentes. Nosso
trabalho se tornou referência para estudos de outras conceituadas entidades
e órgãos de imprensa.

* See quotes
*:
http://www.americas.org/item_22207
.
http://www.lautjournal.info/autjourarchives.asp?article=2410&noj=244

A revelação das atividades do *Grupo Rio* desencadeou imediata reação dos
serviços de inteligência extra-nacionais, com violação de sigilos, escutas
clandestinas e interceptação de mensagens. Profissionais de imprensa
brasileiros sofreram constrangimentos ao serem incluídos na lista de
supostos informantes do JIBRA. Mesmo assim, em poucos dias, blogs e sites
pessoais fizeram com que o material se espalhasse pelas infovias.

Entretanto, demorou mais do que imaginávamos para que sofrêssemos o impacto
da reação. Em Lambeth (um dos London Boroughs), a jornalista Morgana White
utilizava-se havia tempos dos serviços de um brasileiro, indicado por
amigos, na realização de pequenos serviços em seu escritório doméstico. Seu
nome era Jean Charles de Menezes.

Sabe-se, hoje, pelos protocolos de investigação da Comissão Independente de
Investigação de Queixas da Polícia (CIIQ, in English), que a ação
desencadeada dentro da estrutura da *Operation Kratos* tinha por objetivo
responder à ação de supostos terroristas de esquerda brasileiros com base no
Reino Unido. A troca de mensagens entre as células de inteligência (US-UK)
exibe a exigência americana de uma ação imediata, com prazo de 30 dias para
a apresentação de resultados práticos.

* See more:

*
http://www.met.police.uk/foi/pdfs/policies/stop_and_search_s44_tact_2000_sop.pdf

Exatamente um mês depois de divulgado o texto do Jibra, em 22 de Julho de
2005, uma unidade mista de policiais e agentes anti-terrorismo britânicos,
treinados por Israel, executou Jean Charles de Menezes. Cumpriam o prazo! Na
avaliação equivocada dos IS britânicos, o brasileiro funcionava como
operador estratégico das ações do JIBRA. Um engano trágico que custou a vida
de um jovem honesto, sempre de bem com a vida, cheio de sonhos e aspirações.

Os depoimentos de Morgana White para seus companheiros jornalistas não deixa
dúvidas sobre as razões do assassinato, um misto de brutalidade e
incompetência. Ao mesmo tempo, suas explicações lançam luzes sobre os
mistérios que até hoje envolvem a morte do brasileiro (abaixo as
contradições e mentiras que marcam a investigação do caso).

http://mrzine.monthlyreview.org/seymour100805.html

http://antagonise.blogspot.com/2005/08/jean-charles-de-menezes-murder-lies.html

Vale informar que a carta de Morgana White, escrita já na Irlanda, comprova
seus contatos com Jean Charles e mostra que o rapaz *SABIA* que vinha sendo
espionado. O documento foi enviado às redações dos principais jornais
brasileiros, mas jamais foi divulgado.

Depois das primeiras manifestações do JIBRA sobre o assunto, em 29 de Março,
ameaças resultaram no pedido de demissão de Susan Atkins, chefe da Comissão
de Queixas contra a Polícia. Baixa na turma dos mocinhos; ponto para os
bandidos. Outro profissional sério da comissão, Laurence Lutsgarten, também
foi afastado de suas funções, vítima de uma armação da Polícia Metropolitana
de Londres. Motivo oficial: comportamento sexual inadequado.

*Brasil: A República dos Jornalistas Corruptos*

Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum
cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha
para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja realizada por
jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora
difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira.

Há muito dinheiro correndo nos túneis subterrâneos do Golpe de Estado em
curso no Brasil. Boa parte desse dinheiro se destina a abastecer os
jornalistas e formadores de opinião recrutados pelo Grupo Rio.

Investigações independentes, realizadas de Setembro de 2005 a Março de 2006,
revelam que pelo menos 76 pessoas, entre jornalistas e outras
personalidades, foram agraciados por suas contribuições ao Golpe de Estado.
Certamente, há os que nada cobram, que se juntam à sedição por motivos
particulares ou por investirem em benefícios futuros.

Os bancos Nossa Caixa, Bank of Boston e Santander Banespa tem sido os
principais canais de repasse para a maior parte desses profissionais de
duplo emprego.

* Quem são os jornalistas empenhados em instaurar o terror no País

* A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes
diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e
articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos,
artistas, etc...)

Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do
Presidente Lula. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo,
recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos. É o
caso do jornalista Ricardo Noblat.

Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas,
parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por
serem menos facilmente enquadráveis, realizam o trabalho sujo de poluição
informativa. É o caso de Claudio Humberto.

Os terceiros são cooptados das mais diferentes formas, nem sempre
presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão
de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo. É o
caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; de um
conhecido humorista; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB
(Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o
cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-PFL; do
"oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua
capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos Lucia
Hipólito.

* Como ganhar dinheiro fácil

* Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre
foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas
éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de
Eurípedes Alcântara, da revista Veja.

O segundo esteve inúmeras vezes nos Estados Unidos, sempre participando de
simpósios do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa para
jornalistas latino-americanos alinhados com as políticas de Washington.
Logicamente, Alcântara sempre foi retribuído por suas ações no sentido de
desmoralizar qualquer projeto ou personalidade da esquerda no Brasil.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos reproduz uma conversa telefônica
entre Alcântara e Donald Rumsfeld.

http://www.defenselink.mil/transcripts/2005/tr20050405-secdef2581.html

Um pequeno e cômico trecho mostra o tipo de jornalismo produzido pelo
escoteiro de Roberto Civita.

QUESTION (Alcântara): *Yeah, that would be my pleasure. I have been
watching close your role in the United States and I must say that I admire
you. You are so firm since the beginning. When they said they were going
there for the oil and then they said you were going there for your own
interests, and then, well, we see democracy spreading throughout the Arab
world. This is not a small thing, right?*
**
**
Outros jornalistas têm servido com fidelidade aos articuladores do Golpe de
Estado, como o blogueiro Fernando Rodrigues e o articulista Merval Pereira.
A norma é simples. Negar ou criticar qualquer sucesso da administração de
Luiz Inácio Lula da Silva. Os sucessos na Educação, como o Prouni, e na
promoção social, como o Bolsa Família, devem ser ignorados ou tratados com
ironia ácida. Toda suspeita deve ser concebida como verdade. Tudo que
representar dano à reputação do presidente e de seu partido deve ser
ampliado, se possível em tom de indignação cívica. No plano das alianças,
referências à Venezuela e a Hugo Chávez devem ser sempre negativas.

Os comentaristas e analistas seguem a mesma cartilha (um conjunto informal
de orientações conhecido como Bola7), produzida sob coordenação do
publicitário *Paschoal Fabra Neto*. É o caso de *Luciano Dias*, do IBEP,
aluno obediente do Grupo Rio. Vale acompanhar seu torto pensamento, expresso
no UOL (serviço do Internet do jornal Folha de S. Paulo).

* "De acordo com Dias, é irrelevante se o caseiro foi ou não comprado para
desmentir Palocci."

*
http://noticias.uol.com.br/uolnews/brasil/entrevistas/2006/03/24/ult2614u447.jhtm

* O jogo das contas bancárias milagrosas

* Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes,
Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte
Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo
Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas
incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe
aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.

* Para facilitar o trabalho, apresentamos alguns dados fundamentais: R$ 76
mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 234 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 450 mil
entre 08/2005 e 03/2006; R$ 34 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 906 mil entre
06/2005 e 03/2006; R$ 54 mil (em 10 parcelas) entre 05/2006 e 02/2006; R$
111 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 432 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 454
mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 32 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 321 mil
em 12/2005; R$ 98 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 132 mil entre 10/2005 e
03/2006; R$ 42 mil entre 10/2005 e 03/2006.

Interessante é que idêntico sistema de compra seletiva de jornalistas e
comunicadores tem sido registrado na Venezuela, no Paraguai e, mais
recentemente, no Peru. A comparação nas metodologias nos permite deduzir que
há uma inteligência operativa internacional por trás dos projetos de
desestabilização de governos.

* *Dados obtidos sem conhecimento do governo federal, a partir de esforços
de reportagem de ex-integrantes do Prime Suspectz, hoje voluntários do
JIBRA.*
* *
* Como corromper um caseiro

* A primeira tentativa foi comprar um par de belas garotas de programa de
Brasília. Como elas são decentes, negaram-se a servir ao Grupo Rio. A idéia
seguinte foi instrumentalizar o caseiro Francenildo Costa. Mas de onde veio
a inspiração? O senador *Antero Paes de Barros* (PSDB-MT) a recebeu de seu
compadre e financiador, o mega gangster "Comendador João Arcanjo", que já
havia se utilizado de expediente semelhante para destruir uma figura pública
em seu Estado.

Líder do crime organizado no Centro-Oeste do Brasil, o "Comendador" é,
desde 1994, um dos principais sócios do PSDB na região. O bolachudo Antero
Paes de Barros, por exemplo, recebeu em 2002 pelo menos 84 cheques de uma
factoring do bicheiro. O "Comendador" Arcanjo, sempre protegido pelo PSDB
local, é acusado de ser o mandante do assassinato de mais de 30 pessoas e da
mutilação punitiva de outras 50 pessoas.

* Crime e acobertamento: tradição do PSDB

* As ligações do "Comendador" com o PSDB não representam novidade. No
Amazonas, o senador tucano Arthur Virgílio é conhecido por suas ligações
excêntricas com a exploração de menores. Em Manaus, inúmeras testemunhas
confirmaram as denúncias contra o senador. A imprensa do Brasil, no entanto,
finge que nunca ouviu falar do assunto. Poucos sabem dos esforços de
Virgílio para salvar Omar Aziz (PFL) na CPI da Exploração Sexual de Crianças
e Adolescentes.

* Quem compra os jornalistas

* O sistema criado pelo PSDB e pelo PFL para a compra de jornalistas é
antigo. Seu idealizador foi o falecido ministro Sérgio Motta, o Serjão,
responsável por enorme série de falcatruas no reinado de Fernando Henrique
Cardoso. Segundo ele, a imprensa "comia na mão se farto fosse o grão".

Serjão fez escola, gerando uma série de articuladores de "contratos" com a
imprensa. Hoje, alguns militam nas fileiras de José Serra. Outros, no bando
do ex-governador alquimista da Opus Dei.

Pode-se dizer que boa parte das compras de jornalistas efetuadas na grande
imprensa teve como articulador o diretor financeiro do Instituto Sérgio
Motta, *Vladimir Antonio Rioli*. Ex-sócio de José Serra, parceiro do
ex-prefeito na prática costumeira do delito, Rioli é conhecido por sua folha
corrida.

See more:

http://www.terra.com.br/istoe/1704/brasil/1704_elo_perdido_capa.htm

Rioli, já condenado pela Justiça Federal, tem sido tradicional interlocutor
tucano em negociações com a Editora Abril, de Roberto Civita, e o Grupo
Folha, de Otávio Frias.

Details: Processo 2002.34.00.029731-6. Referência:
http://conjur.estadao.com.br/static/text/27803,1
Outro esforçado negociador tucano tem sido o jornalista *Reinaldo Azevedo*,
da revista "Primeira Leitura", cuja meta particular tem sido qualificar-se
como porta-voz da direita brasileira. Ainda que intelectualmente limitado e
dono de texto raso e confuso, Azevedo tem sido reverenciado pelos
reacionários brasileiros, a ponto de merecer referência no site *Mídia Sem
Máscara*, do filósofo "neonazista" Olavo de Carvalho. No mundo das
transações subterrâneas, Azevedo é conhecido pela avareza. Espírito
disciplinado de militante, procura pagar pouco por textos de interesse da
cúpula tucana.

A ala dos alquimistas teve em *Roger Ferreira* seu mais destacado
negociador. O ex-assessor de comunicação do governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, atuou às claras nas grandes redações, a ponto de ser chamado de
"trintinha", numa alusão ao preço padrão pago por matérias especiais do
interesse de seu chefe.

Roger Ferreira, citado no dossiê elaborado pelo ex-gerente de marketing do
banco Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior, coordenava o esquema do Palácio
dos Bandeirantes para beneficiar com verbas de publicidade uma série de
emissoras de rádio e TV, além de jornais e revistas. Ferreira foi ainda
interlocutor do governo paulista em tratativas com representantes do grupo *
Cisneros* (Venezuela) no Brasil. A corporação mantém uma parceria comercial
com o Grupo Abril, que publica *Veja*.

De acordo com o deputado estadual Afanásio Jazadji, do PFL, o governador
Alckmin chegou a negociar pessoalmente projetos inescrupulosos para dourar
sua imagem pública.

* Pelado na Marginal

*
Por fim, a ala alquimista conta também com o apoio do professor *Carlos
Alberto Di Franco*, membro ativo da seita católica direitista Opus Dei. Di
Franco, destacado para ministrar aulas ao candidato do PSDB à presidência da
República, é conhecido por aliciar jovens profissionais de imprensa para a
causa do grupo, conduzindo-os à Universidade de Navarra, na Espanha. Fora do
mundo da política, Di Franco é conhecido pelos hábitos excêntricos. Há
poucos anos, foi flagrado caminhando nu pela Marginal do Rio Pinheiros, uma
importante via expressa da Capital de São Paulo. Abordado por políciais, o
professor alegou que tinha sido assaltado e que os criminosos o haviam
obrigado a nadar nas poluídas águas curso fluvial.

* A reação da cidadania

* Os fatos estão devidamente expostos, "mastigadinhos", como dizem os
brasileiros. Cabe aos cidadãos de bem, especialmente aos jornalistas que
escaparam da sedução criminosa, reagir e reinstaurar o paradigma da ética
nas relações triangulares entre governo, mídia e sociedade. O JIBRA, esteja
onde estiver, continuará trabalhando para levar a informação exclusiva, nua
e crua ao povo do Brasil.

* Jibra - April, 2006 - Kinsale, Ireland.
*
http://lists.indymedia.org/pipermail/cmi-goiania/2006-April/0408-h0.html

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